quarta-feira, 20 de abril de 2011

Projeto Social: um impactante quebra-cabeça

Nosso estressante cotidiano exige uma gama de deveres e obrigações. Em todo lugar, existe uma obrigatoriedade em projetar qualquer atividade. Onde não há a cultura do projeto parece não haver conexão com a realidade globalizada. O conceito simplificado do verbo projetar significa fazer projeção de, fazer o projeto ou planta de, lançar-se, tornar-se conhecido, ou ainda, um plano ou esboço provisório.
Noutro sentido o projeto é comparado a um verdadeiro quebra-cabeça porque exige a conjunção de peças específicas para elaboração de seus objetivos. Nem sempre o que se projeta é comparável ao mesmo objetivo, de certa maneira, para se projetar algo necessitamos de uma variedade de requisitos, aspectos e uma grande quantidade de fontes de informações.
Talvez o primeiro questionamento sobre a comparação do projeto com um quebra-cabeça seja na montagem de sua elaboração, pelo fato, da grande quantidade de peças. Alguns começam a montagem respeitando alguns pontos iniciais, outros começam aleatoriamente montando diversas peças sem a preocupação de uma regra totalmente estabelecida com rigidez.
Embora o exemplo comparativo acima descrito seja simplório, a realidade aponta que quando se projeta inadequadamente alguma necessidade de captação recursos sem o devido cuidado de apresentar aquilo que se deseja, o resultado é constantemente a reprovação.
Certamente para a elaboração de qualquer projeto de natureza social é vital conceber alguns pontos para que não haja estratégias erradas e ineficazes. Por sua vez, para enumerá-las será estabelecido alguns passos proporcionar o esperado resultado como a adaptação, processos, disciplina e um componente vital para o sucesso competitivo que é o diferencial.
Porque para ter o sucesso competitivo é necessário a aplicação do diferencial? Consequentemente quando o (a) profissional ou equipe emite o diferencial no projeto elaborado para cada finalidade, normalmente o futuro parceiro, patrocinador ou mantenedor adere o desafio e também se sente comprometido e responsável pelo permanente funcionamento das ações projetadas. Para exemplificar Osmar Zózimo de Souza Jr (2007) expressa inteligentemente que “É muito interessante observar que os índices de sustentabilidade de uma empresa no mercado futuro estão cada vez mais associados a critérios que mensuram o valor agregado da organização à sociedade”.
Como se fosse realmente um quebra-cabeça, para elaborar um projeto social e sustentável é extremamente necessário conhecer e compreender a cultura de cada parceria, não basta apenas apresentar princípios ou regras da instituição, outras características devem ser observadas meticulosamente, como os requisitos éticos e na atuação do futuro parceiro no meio ambiente, no mercado e principalmente na sociedade.
É importante ressaltar que existe uma exigente demanda pela Responsabilidade Social, ninguém quer se comprometer com projetos sociais que não atendam ambos os lados, a instituição e o parceiro, por isso a montagem desse quebra-cabeça que é o projeto social não deve ser esquecido uma única peça no momento de sua cuidadosa elaboração.
Embora o projeto social vise a busca da melhoria e qualidade de vida para a sociedade, ele também proporcionará ao parceiro um retorno de ganho social e também o esperado retorno lucrativo de todo o investimento e disponibilidade de um montante de recursos humanos e financeiros.
Para isso, para a tomada de decisão, o futuro parceiro de um projeto social dependerá diretamente de informações verídicas sobre aquilo que pretende associar a sua cultura. Deste modo um montante de dados desordenados são empecilhos e obstáculos para o entendimento das ideias centrais do projeto, essa análise deve ser ao máximo facilitada para a concretização do projeto.
Este é o momento para unir as peças deste impactante quebra-cabeça, o projeto social é um caminhado a ser trilhado por milhares de parceiros na busca de um mundo mais igualitário e justo.

Gilberto Barros Lima é bacharel em Relações Internacionais (Ibes-SC), pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais (ICPG-SC) e Metodologia da Pesquisa e do Ensino Superior (Ibes-SC), captador de Recursos (Fundraiser) do Centro de Recuperação Nova Esperança (Cerene) e professor universitário.

Telefone: (47) 3337-1997
E-mail: gilberto.ri@cerene.org.br
Site: www.cerene.org.br

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