quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ajude-nos a ajudar!



Caso não tenha facebook, outras opções é o contato aqui 
via blog ou e-mail (acordar.org@gmail.com).

Vamos que vamosss! Todo mundo pode tirar pelo menos uma peça do guarda-roupa para doar!

Incentive amigos e conhecidos a fazerem o mesmo também!

Esperamos o seu contato!

Abraçosss mais que A Cor Dados!


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O A Cor Dar



O movimento surge da necessidade de uma nova humanidade, baseando-se no apoio de políticas, causas e ações em prol da vida.

Não temos uma periodicidade definida de atividades, mas estas são cuidadosamente pensadas e planejadas para serem inesquecíveis!

A escolha da próxima ação sempre envolve uma espécie de estudo, com um diagnóstico inicial da causa a ser abraçada, mapeamento de lacunas e definições de metas referentes ao projeto a ser desenvolvido.

Com isso, temos como objetivo:
•    Gerar oportunidades de desenvolvimento e operacionalização de projetos e idéias em atividades voluntárias com a preocupação de realizar planejamento, avaliação de processos, resultados e impactos.
•    Fazer com que a sociedade tome iniciativas imediatas para resolver seus problemas e, ao mesmo tempo,
cobrar do Estado para que ele cumpra seu papel de formular políticas públicas.

O grau de engajamento de um voluntário pode variar, mas é importante ressaltar que ele deve manter
uma série de responsabilidades e compromissos em relação às atividades que ele assumir desempenhar em cada ação.

A equipe nem sempre será a mesma, e o número de participantes será definido de acordo com a ação a ser realizada, sendo que a prioridade será dada aos participantes das ações passadas e aos que manifestarem interesse expresso quando a ação for lançada no facebook. Ahh, e a presença nas reuniões marcadas serão eliminatórias, haja visto que precisamos saber e sentir até onde vai o comprometimento de cada um, além do virtual.

Seremos divididos em voluntários de gestão (atuando no gerenciamento da ação), de atuação
(o corpo de voluntários que atuam na execução da ação propriamente dita)  e de apoio (são convocados esporadicamente para reuniões, que antecedem sua atuação, dando suporte ao trabalho externo. São os parceiros do A Cor Dar.).

O rodízio que também sempre teremos entre os organizadores entre uma ação e outra é interessante para termos outras cabeças pensantes e atuantes na linha de frente. (você pode ser o(a) próximo(a)!) ;)

Idéias/sugestões/críticas pra compartilhar? Mande para o e-mail acordar.org@gmail.com

Vamos ACORDAR todo mundo? Vamos A COR DAR à vida? Vamos então assumir uma atitude pró-ativa diante da vida, tornando-a colorida e inspiradora para a sociedade? *-*

domingo, 9 de outubro de 2011

Inspiração...

Relembrando daonde veio a inspiração pra nossa primeira ação!! Segue reportagem:
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http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/11/ideia-de-oferecer-flores-recicladas-muda-vida-de-idosos-em-asilos-em-sp.html
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sábado, 8 de outubro de 2011

Bastidores e depoimentos =]

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Evertom Almeida:
Parabéns a todos mesmo! Pelo comprometimento e envolvimento! foi uma ação super linda! Aos que foram no asilo pela primeira vez sentiram que saber de uma situação através de veículo de comunicação é bem diferente do que ver e sentir a realidade! E aos que já visitaram acredito que sentiram uma nova energia de um novo grupo que surge para o despertar para à vida e DAR A COR e A COR DAR alguns sentimentos nossos que possam estar dormindo! ;)

Carla Campos:
Acredito que os "donos das festas" ficaram mais realizados por saberem o destino delas! Parabéns à todos que tem a sensibilidade de A COR DAR!

Leandro Desto:
Totalmente Renovado!!! Com o Coração mto Feliz!!!!É sempre uma emoção muito grande ajudar quem precisa.....

Max Vinicius:
affs que domingo perfeito...Obrigado... sempre que puder estarei a disposição...=)

Grazielle Ramos Nohama:
Sabe o que eu, Grazi, tenho a dizer? Que foi tudo muuuito lindo! Que o A Cor Dar foi um despertar pra um novo viver! Que foi o pontapé pra mta coisa linda que há de vir! *-* Que Deus estava do nosso lado sempre, mesmo mandando aqueeele tufão na madrugada hahaha A mudança de tempo, no final das contas, nos ajudou a manter as flores firmes e fortes. E mesmo sem durmir, com receios de não dar certo por causa da chuva, com aquele friozinho na barriga por ver as flores de sábado de manhã murchando, continuamos ali... e confiamos... e acreditamos... e concluímos que as energias positivas conspiram para as coisas do bem! Feliz feliz por essa nova caminhada! Paz e bem a todos! (L)
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dia D!! Flores para a-cor-dar! *-*


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Tava na hora desse blog voltar à ativa, né?

E agora com um novo molde, mas... sob a mesma direção! :S hahaha

Os temas serão agora direcionados às ações realizadas ou que estão por vir! Espero que gostem, espero que os textos façam a diferença, que levem à reflexão e... à ação! *-*

É... e que fds corrido e gratificante heim?

Captura de flores na madrugada em eventos lindos, ensaio com os violeiros, montagem dos buquês... consequência?

A ação linda que aconteceu dia 02/10 no Abrigo Bom Jesus!

Cada um que participou nos bastidores e no dia da ação fez com que essa ação tão esperada acontecesse!

E sabe o que é mais lindo ainda?

Que pessoas que nem se conheciam ou que não são tão próximas se uniram pelo bem!

Quem mais será faria isso por pessoas que nunca viram na vida? *-* Ficaadica! ;)

Parabéns a TODOSSSS que contribuíram! Nós que fomos sabemos o quão importante foi cada sorriso e cada palavra que recebemos por lá!

Juntos somos mais! \o/

Vou aproveitar o ensejo aqui para agradecer o pessoal que nos ajudou doando as flores lindíssimas com as quais montamos os buquês pra cada idoso e funcionário do Abrigo!

Rosa Carrion (Casamento Raquel e Fábio), Silbene da Interativa Eventos (Casamento Maria Auxiliadora e Ulysses), Life Cerimonial (que nos indicou Marcos Correia com um evento de economistas), Flores e Folhas Decoração e Floricultura,...

O nosso MUITO obrigado! Pode ter certeza que vcs fizeram a alegria de muitos idosos mesmo de longe!

Aaaa, e um super carinho pro Max Vinicius e a Juliana do Buffet Mundo Mágico que nos deram tooodo o apoio tb!

Vamu que vamuu! As ações serão esporádicas, mas inesquecíveis!

Idéias? Mandem pro acordar.org@gmail.com

Daqui um tempim teremos mais!



\o/



"Descobrir consiste em ver o que todo mundo viu e conseguir ver o que ninguém viu."

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Albert Szent-Györgyi

quarta-feira, 15 de junho de 2011

10 mil pessoas dançam pelo clima


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10.000 pessoas se juntaram em uma praia para produzir este vídeo. Ele foi feito em dezembro de 2009 como forma de reivindicação para o COP15.

O viral leva o lema: É hora de acordar e começar a se mexer. Vamos mudar as mudanças climáticas.

O vídeo foi dirigido por Nic Balthazar.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mulheres Voluntárias: Experiências Empreendedoras no Terceiro Setor

Fábio Ribas fala sobre o conceito e a evolução do trabalho voluntário no Brasil. A entrevista foi concedida na ocasião do lançamento do livro “Mulheres Voluntárias: Experiências Empreendedoras no Terceiro Setor”, publicado pela Editora Prêmio.



RVC: Como você vê a participação da mulher no trabalho voluntário?
Fábio Ribas: Trata-se de uma participação decisiva, tanto no aspecto quantitativo como no aspecto qualitativo. Percebo no pensamento e no modo de ser de muitas mulheres uma capacidade de integração de aspectos decisivos para o equilíbrio e o desenvolvimento das comunidades, os quais normalmente estão cindidos no mundo masculino. Isto não significa ver o mundo sob o prisma do sexo, como em certas formas de feminismo, mas de reconhecer a capacidade da mulher para superar dualidades e antagonismos que sempre nos enredaram, tais como a oposição entre o crescimento econômico e a justiça social, entre a busca do sucesso pessoal e a defesa do interesse coletivo, entre o poder para decidir e a sensibilidade para acolher etc. Uma das entrevistadas do livro “Mulheres Voluntárias – Experiências Empreendedoras no Terceiro Setor”, Renata Camargo Nascimento, define o que estou tentando dizer. Ela diz que a mulher coloca toda a essência de si mesma no trabalho. Aceita desafios, tem uma visão mais ampla do ser humano, é mais flexível. Consegue ter uma visão global e ser, ao mesmo tempo, extremamente objetiva e humana. Consegue unir duas coisas que normalmente estão separadas: a racionalidade para a definição objetiva de metas e a sensibilidade em relação às pessoas e à comunidade. 


RVC: Em relação às décadas passadas o conceito de trabalho voluntário sofreu algumas mudanças. Quais seriam?
Fábio Ribas: Antigamente, fazer um trabalho voluntário significava, na maioria das vezes, um exercício de caridade motivado por compaixão, religião ou até mesmo por interesses de promoção pessoal ou de controle social. O voluntariado não conseguia se desligar da tradição filantrópica assistencialista e paternalista que, por séculos, marcou a formação da cultura brasileira. Nas últimas décadas, uma série de transformações mundiais e locais começou a mudar esse panorama. Essas transformações envolvem fenômenos como a mudança do papel dos Estados Nacionais (que cada vez menos conseguem garantir o bem-estar social), a crise dos partidos políticos (que perdem legitimidade perante a população como mecanismos eficazes para a promoção de mudanças sociais), o fortalecimento gradual das organizações da sociedade civil (que, no Brasil, vem acontecendo desde o período do regime militar com o advento das ONGs), o acirramento mais recente de problemas sociais (desemprego, violência etc.) que passam a afetar diretamente não apenas os grupos de baixa renda, mas também os segmentos de renda média e alta, além de outros. Nesse contexto, o terceiro setor começa a se apresentar para os cidadãos como um espaço para uma participação mais concreta na vida da comunidade. As pessoas começam a perceber que, pelo voluntariado, podem não apenas ajudar a construir uma sociedade mais equilibrada, mas também encontrar uma alternativa ao modelo individualista de existência (cuja incapacidade para favorecer a plena realização das potencialidades humanas fica, em tempos como os atuais, bastante evidenciada). Essa conjunção de fatores está desencadeando uma transformação conceitual do trabalho voluntário, ou até mesmo algo mais que o nascimento de um novo conceito: pode estar prenunciando uma transformação na cultura de participação e na autoconsciência das pessoas enquanto cidadãs. Hoje, dizemos que está havendo uma convergência entre os conceitos de voluntariado e cidadania, cuja faceta mais interessante seria o engajamento ativo das pessoas em trabalhos voluntários que, em sua melhor expressão, têm por objetivo promover a reintegração social dos excluídos, garantir direitos como educação, saúde etc. às pessoas deles alijadas, e assim por diante. A novidade é que essa forma de voluntariado faz contraponto à simples defesa de interesses particularistas e vai muito além do exercício da velha filantropia: representa um engajamento na garantia de direitos para os outros. Seria o embrião de uma cidadania ativa, em que as pessoas não se preocupam apenas com seus direitos a receber, mas expressam a vontade ética de fomentar direitos que alcancem a todos. Estaria aí a diferença entre uma cidadania passiva e descompromissada, e uma cidadania ativa e responsável. É preciso, porém, ter em mente que este é um processo em construção, cuja consolidação não é algo certo ou automático. Tendências contrárias a esta, que desde sempre estiveram presentes na história da sociedade brasileira, continuam a reproduzir relações de centralização, autoritarismo, clientelismo e alienação. Diante disto, o crescimento atual do voluntariado como prática de cidadania só se afirmará de fato se conseguir fortalecer a cultura cívica do país e, por extensão, a nossa democracia.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Projeto mata fome de famílias

Tchello Figueiredo
 
Toda semana, 180 famílias buscam sacolões de hortaliças, frutas e verduras que seriam desperdiçadas
 
Duas vezes por semana, 180 famílias e 86 entidades recebem sacolões contendo hortaliças, frutas e verduras completamente de graça em uma rede de solidariedade comandada pelo Banco de Alimentos de Cuiabá, localizado no Porto. Um total mensal que varia entre as 12 e as 15 toneladas de comida distribuídas inteiramente de graça.

“Dividimos as pessoas em turnos, porque atendemos também muitas pessoas que não estão cadastradas como família mas precisam do alimento. Por isso, arrecadamos tudo nas segundas e quartas-feiras junto aos terminais de abastecimento [feiras livres] e empresários. Nos dias seguintes, montamos os sacolões e distribuímos”, explica o gerente do Banco, José Butakka Filho.

Ele conta que a instituição tem como buscar e fazer a distribuição de secos e molhados, além dos vegetais, mas a barreira é a falta de consciência dos empresários. “Há coisas que estão fora do padrão para venda, mas não para o consumo. Temos como reaproveitar e o empresário não teria custo algum, porque nós mesmos cuidamos da coleta e do transporte”.
Com o que tem feito até agora, já conseguiu dar um pouco de alívio financeiro para gente como o senhor Francisco Oliveira Sobrinho, 52 anos, desempregado há 12. A cada 15 dias, Sobrinho caminha do bairro Goiabeiras até o Porto pegar um sacolão. Economiza pelo menos R$ 50 a cada visita. “Para nós que precisamos, é bom demais isso aqui. O que vier de fruta ou verdura, nós enchemos o carrinho”, brinca.

A felicidade dele é compartilhada pela pensionista Perlita Souza, 55 anos, moradora do bairro Castelo Branco. Ela conta que as visitas ao Banco de Alimentos ajudou a reforçar a qualidade das refeições em casa. “Economizo bastante e uso o dinheiro para comprar carne. O serviço nos ajuda muito, porque os preços dos alimentos é muito alto para nós”, expõe.
Um dinheiro extra bastante bem-vindo, explica o aposentado Sebastião Gonçalves, 79 anos, pois ajuda em gastos urgentes, como a compra dos remédios a que a idade obriga. “Com o que poupo, compro arroz, feijão, óleo e os remédios, porque o mais caro da compra é a verdura e a fruta. Carne, eu como pouco mesmo”. Para ele, razão mais do que suficiente para, a cada 15 dias, cruzar a cidade (ele mora no bairro 1º de Março) de ônibus, sempre nas manhãs de sexta-feira.


FONTE: http://www.folhadoestado.com.br/0,,Folha5873

sábado, 28 de maio de 2011

É hora de brincar!


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Renata Meirelles já realizou diversas pesquisas sobre brincadeiras em todo país, criou o Projeto BIRA e ministra cursos, workshops e palestras em escolas, universidades e instituições. Além disso, está terminando sua tese de mestrado na Faculdade de Educação da USP sobre o tema. “É muito mais importante o adulto doar seu tempo, brincar com a criança, se divertir e aproveitar esse momento que é único.”, diz Renata.

Toda criança tem o direito de brincar. É sobre esse direito tão fundamental da infância que mostraremos a entrevista com a pesquisadora do assunto Renata Meirelles. 

Então aproveite as dicas na entrevista abaixo!

Existe uma definição do que é brincar? Qual a importância da ação de brincar para as pessoas, sejam crianças ou adultos? pula_sela

Renata Meirelles – Para as crianças, a brincadeira é a linguagem que utilizam para se expressar, por isso é tão iportante. Como a brincadeira é motora ela ajuda a criança a conhecer seu corpo, a se entender.Já o adulto tem outro canal de expressão, tem outra relação com o mundo, outras formas de entendê-lo, seja através do esporte, da dança ou da pintura. Para o adulto as atividades de lazer são consideradas uma forma de brincar.

Existe uma definição do que é brincar?
Renata Meirelles – Cada pensador e estudioso vai definir isso de uma forma, mas brincar é sinônimo de liberdade. Se houver obrigação deixa de ser brincadeira. Às vezes, na escola, a professora utiliza certos artifícios mais lúdicos para ensinar sobre alguma coisa achando que aquilo é uma brincadeira, mas não é, porque as crianças não têm a opção de não participar. Se não existe essa alternativa não podemos considerar a atividade uma brincadeira. 

Nos dias de hoje, com toda a tecnologia e informação disponível, o tempo para as brincadeiras diminuiu? Quais as conseqüências?
Renata Meirelles – Para as crianças o tempo não diminuiu, porque elas acreditam que o video game, o computador e a televisão são brincadeiras. Realmente são, mas todas bastante individualizadas. Hoje as crianças não interagem com as outras, as atividades são sempre solitárias e não permitem o conhecimento do corpo. Não existe contato nem com si mesmo nem com o outro. É claro que não é para as crianças deixarem de jogar video game, mas elas devem fazer outras coisas além disso. 

Você acredita que crianças que brincam mais na infância se tornam adultos mais felizes? Por quê?
Renata Meirelles – Não é apenas a brincadeira que influencia na felicidade de uma criança. Saúde, educação, carinho e uma base familiar são fatores determinantes. A brincadeira é só mais um destes fatores.

 Como um adulto pode brincar também? O voluntariado é uma forma de aproximar essa realidade dos adultos?
Renata Meirelles – Sim, eu já fui coordenadora de um grupo de voluntários que trabalhava com crianças e era ótimo. Lembrava do meu passado e das brincadeiras que fazia durante a minha infância. Fazer esse trabalho com as crianças é super importante porque trazemos para as nossas vidas momentos que foram deixados na infância e, por conta da correria do dia-a-dia ,acabamos não resgatando. A sensibilidade infantil é importante na vida adulta e, lidando de forma voluntária e plena, resgatamos tudo que acaba sendo perdido.

 queimadaO que os brinquedos representam na nossa educação e cultura?
Renata Meirelles – Representam muito, mas são todos construídos por adultos, ou seja, todos têm os valores dos adultos e cada dia são mais complexos, mas cheios de luzes, barulhos e movimentos. A criança não  precisa de tanta informação, elas gostam de coisas simples, elas aprendem pouco com tudo que é muito complexo. Por isso acho que é necessário se pensar mais a respeito dos novos brinquedos.

 De que forma a mudança dos hábitos e costumes influencia o tempo livre para brincar e de colocar as pessoas em contato?
Renata Meirelles – As pessoas têm medo da liberdade de brincar, mas nós devemos mostrar o quanto é bom se relacionar com as crianças, o quanto o adulto ganha brincando e interagindo com os pequenos.
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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A cidade ideal


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'O sonho é meu
Mas não, mas não
O sonho é meu e eu sonho que
Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças ...'

(Trecho de A Cidade Ideal. - Chico Buarque)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jovens marcam encontro pela internet para distribuir abraços grátis


Lucas Bólico


Mais de 40 jovens se reuniram na tarde deste domingo (22) no Parque Mãe Bonifácia em Cuiabá para distribuir abraços gratuitos nas pessoas. A ideia partiu da cabeça do estudante secundarista Manuel Canavarros, 17, que juntou o pessoal usando as mídias sociais (Facebook, Orkut e Twitter).

O gesto de afeto gratuito chaga a assustar e surpreender as pessoas, como conta a estudante de Direito Isadora Quintão. “Alguns olha surpresos. Já alguns casais ciumentos não gostam, mas a maioria das pessoas recebem bem o gesto”, explica.

Os membros do Flash Mob (ação inusitada previamente combinada, geralmente pela internet) se dividiram em quatro grupos: Vermelho, Verde Amarelo, Azul e Cinza para ocupar mais espaço no parque.

O Free Hugs (abraço grátis) é um movimento que existe há alguns anos nas principais capitais do mundo. Esta é a primeira vez que acontece em Cuiabá. Novas ações devem ser feitas, como conta, Canavarros.

“Eu quero ouvir o que as pessoas querem fazer. Vamos nos reunir e decidir quais serão os próximos”. A expectativa, é que o movimento aumente cada vez mais.


FONTE: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Jovens_marcam_encontro_pela_internet_para_distribuir_abracos_gratis&id=178986

sábado, 21 de maio de 2011

Sua gentileza pode mudar o mundo



A teoria do caos diz que o bater das asas de uma borboleta no seu jardim pode provocar um tornado no outro lado do mundo. A idéia é que um gesto sutil reverbera em outro, que reverbera em outro e assim por diante, até que algo grande aconteça.

É nisso que se baseia o Movimento Mundial pela Gentileza (World Kindness Movement) – no potencial transformador das pequenas atitudes. Só que para o bem.

O movimento nasceu no Japão, em 1996, num encontro entre vários países com o simpático propósito de deixar o mundo mais amável.

Aqui no Brasil a iniciativa é representada pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida. Qualquer pessoa pode participar do movimento. Não precisa fazer cadastro ou pagar mensalidades. Basta conhecer os princípios da organização, coisas tão simples quanto dar bom dia para o seu vizinho ou ser educado no trânsito, e ter vontade de espalhar gentileza por aí.

Alguns voluntários do movimento fazem visitas a escolas e empresas para estimular o cuidado com os outros no dia-a-dia e outros simplesmente espalham gentileza por onde passam.

“É um movimento para todo mundo. A essência humana é gentil”, afirma um dos organizadores do projeto.

Tornado, que nada. O bater de asas de uma borboleta pode gerar uma brisa deliciosa.

Fonte: Revista Vida Simples / UOL Notícias / TV Gazeta / Trânsito + Gentil / Quanta Gentileza

sexta-feira, 20 de maio de 2011

VOLUNTARIADO NO BRASIL: Formação de Centros

O que é um centro de voluntários?
É um programa ou organização sem fins lucrativos dedicado a incentivar e apoiar as necessidades de voluntários e organizações sociais que utilizem trabalho voluntário. É um instrumento de promoção e de fortalecimento do voluntariado para a melhoria da qualidade de vida em sua cidade ou região.

Os Centros geralmente executam as seguintes funções: promovem o voluntariado, informando a comunidade sobre as contribuições dos voluntários, atraindo novos e mantendo os voluntários já existentes. Oferecem consultoria gerencial sobre programas de voluntariado em organizações sociais e empresas, fornecendo informações atualizadas sobre gerenciamento de voluntários. Orientam as organizações em como recrutar, entrevistar e selecionar voluntários, capacitarem voluntários e coordenadores de voluntários. Divulgam as causas ligadas ao trabalho voluntário.

Porque ter um centro de voluntariado na sua comunidade?
Porque as pessoas interessadas em doar seu tempo, trabalho e talento querem encontrar um lugar para atuar.

Porque o Centro saberá reconhecer as habilidades, interesses, tempo e energia que os voluntários têm para oferecer, assegurando o treinamento apropriado e mostrando reconhecimento pelo esforço.

Porque propicia oportunidades para que as pessoas façam contato, aprendam novas habilidades, ganhem novas experiências de trabalho, aumentem sua auto-estima, melhorando sua saúde e sua vida.

Como fazer para implantar um centro de voluntariado e por onde começar.

Formação do Grupo de Estudos:
O primeiro passo é reunir um grupo inicial que se disponha a estudar a viabilidade da implantação de um Centro de Voluntariado na cidade.

A experiência mostra que o que mantém a motivação do grupo inicial e legitima o Centro de Voluntariado aos olhos de outras organizações e da comunidade é sua capacidade concreta de fazer coisas, seu comprometimento em longo prazo e a importância da diversidade do grupo.

O objetivo é assegurar e confirmar que um Centro de Voluntariado vai preencher um espaço existente na sua comunidade e não concorrer com serviços similares.

Divulgação da Idéia:
É fundamental conseguir a divulgação do Centro de Voluntariado e de seus objetivos nos jornais da sua cidade, nas estações de rádio, consiga uma entrevista na televisão, peça para as igrejas divulgarem a idéia do voluntariado. Escolas, clubes, grupos sociais (Rotary, Lions, sindicatos, associações), empresas e lideranças comunitárias com certeza vão se interessar.

Identificação das Necessidades:
É muito importante reconhecer a demanda com relação às necessidades de voluntários. A realidade tem confirmado que o sentimento de solidariedade e o desejo de participação são tão intensos na sociedade brasileira que um número expressivo de pessoas responde de forma imediata e positiva a qualquer convocação para ações voluntárias. O problema é que, ao convocar voluntários sem ter previamente identificado as oportunidades concretas de sua inserção, o Centro corre o risco de não ter como encaminhá-los. Antes de mobilizar voluntários, o Centro precisa conhecer e cadastrar instituições ou programas que possam recebê-los ou ter propostas de sua inserção junto à comunidade. A combinação entre a demanda e oferta começa, portanto, pela identificação e organização das necessidades e oportunidades de trabalho voluntário em função das quais serão convocados os voluntários.

Identificação das Disponibilidades: Recursos Humanos, Recursos Materiais e Recursos Financeiros
É sempre bom lembrar que recursos significam muito mais do que dinheiro. Muitas vezes os recursos mais decisivos para as atividades são as pessoas com as suas competências, conhecimentos e capacidade de criação. Claro que infra-estrutura e equipamentos são também importantes, mas precisam ser obtidos e utilizados por pessoas. Normalmente, a maior parte dos recursos é proveniente tanto de parcerias estabelecidas com órgãos governamentais quanto com empresas e organizações da própria sociedade. O estabelecimento de parcerias é fundamental para garantir as condições básicas de funcionamento. Parcerias são construídas com base em objetivos ou interesses comuns: é preciso ser cúmplice de um mesmo sonho. Para articulá-los é necessário identificar pessoas e organizações com interesses que podem combinar com os do Centro de Voluntariado, de maneira que todos ganhem com a colaboração. Cada parceiro deve ter algo a oferecer e algo a receber.

Reflexão, revisão e planejamento:
Estabelecidos os resultados a serem alcançados e a forma de como podem ser verificados, o grupo passa a dispor de maneiras para avaliar o desenvolvimento das ações. São momentos para analisar em maior profundidade as dificuldades encontradas e valorizar os resultados obtidos, sem perder de vista o horizonte geral da iniciativa.

Relações e comunicação transparentes e um bom fluxo de informação podem contribuir para uma revisão e um planejamento mais produtivo. A avaliação faz a equipe amadurecer e valorizar a contribuição de cada um. Identificando as razões dos erros e dos resultados positivos, o grupo vai aprendendo e adequando idéias e planos com as possibilidades reais de tempo, atividades e recursos.

Os caminhos e jeitos de fazer um Centro de Voluntariado são múltiplos. Criar e fazer funcionar um centro se traduz em invenção e experimentação. Para conseguir esse caminho, audácia, confiança, bom senso, criatividade e conhecimento da realidade são os melhores parceiros. Analisar os dados conseguidos e avaliar a viabilidade de prosseguir nos passos para implementação de um novo Centro de Voluntários são fundamentais!!!


FONTE: http://www.voluntariado.org.br/voluntariado_brasil/formacao_centros.htm

Tente Outra Vez - Raul Seixas

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Artista cria projeto e pergunta: por que você faz o que você faz?


Por que você faz o que você faz?

A pergunta pode ser simples, mas, ao mesmo tempo, consegue suscitar muitas reflexões.
Pensando nisso, o artista gráfico e empreendedor americano Tony Deifell criou o projeto Why do You do what You do?.

A idéia da iniciativa é simples (e brilhante): perguntar a pessoas pelas ruas, restaurantes, faculdades e instituições o que os motiva a estarem fazendo o que de fato fazem.
As pessoas são convidadas a responder a pergunta título do projeto (por que você faz o que você faz?). Depois, o artista pede para cada um escrever sua resposta em um papel e tira uma foto da pessoa com a resposta. As fotos com as respostas vão para o site do projeto e para exposições que o artista promove ao redor do mundo. Quem quer participar também pode tirar sua própria foto e enviar para a iniciativa.

Até hoje foram mais de 3.000 respostas vindas de diferentes países.
“Cada um responde de uma forma. Algumas pessoas escrevem frases inspiradoras, outras são engraçadas, mas todo mundo tem dificuldade em encontrar a resposta. É uma pergunta simples, mas difícil de responder”, diz.

Com o projeto, Tony espera fazer cada um pensar no que realmente quer para a vida e inspirar as pessoas a lutar pelos seus sonhos.

“Muitas pessoas nem pensam que estão fazendo coisas que não querem na vida. O ser humano acaba se acomodando. Quero inspirar a todos a pensar nessas questões. Isso é fundamental”, afirma.

Fonte: EcoDesenvolvimento / BBC / Poets and Quants / Echoing Green / IPE / Ned.com

Existem cadastros públicos com informações sobre as ONGs?

Existem atualmente vários cadastros e bancos de dados públicos, com informações sobre as associações e fundações (formato jurídico de uma ONG) atuantes no país. Os principais deles, atualizados anualmente, são a base de dados da Receita Federal, originada da Declaração de Informações da Pessoa Jurídica, e a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. 

Exemplos de outros cadastros públicos são:
-          Conselho Nacional de Assistência Social;
-          Ministério da Justiça (organizações tituladas como Utilidade Pública Federal, organizações qualificadas como Oscip e filiais de organizações estrangeiras que atuam no país);
-          Ministério do Meio ambiente (Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas - CNEA);
-          Ministério da Saúde (ONGs que atuam com questões relacionadas a DST/Aids);
-          Ministério Público (cadastro de fundações).

Portanto, o argumento de que não existem informações e bancos de dados públicos sobre a atuação das ONGs no país é equivocado. Há inúmeros cadastros que não se comunicam. O problema não é a falta de informações prestadas pelas associações e fundações, mas, sim, a falta de interesse do poder público em utilizar e sistematizar os dados disponíveis.

FONTE: ABONG

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Há dois tipos de pessoas: as que se decidem mas não têm oportunidade, e as que têm oportunidade, mas não se decidem.

"Há dois tipos de pessoas: as que se decidem mas não têm oportunidade, 
e as que têm oportunidade, mas não se decidem."
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Plantando na cidade



Qualquer cantinho pode virar uma horta: uma parte do quintal, um espaço da garagem, até mesmo a laje do telhado de casa.

É isso que propõe o projeto Plantando na Cidade, do curso de agronomia da Faculdade Cantareira, de São Paulo, que incentiva a instalação de hortas sobre telhas em espaços pouco valorizados da metrópole, como lajes, quintais e terrenos de imóveis comerciais e residenciais.

O processo de criação das hortas é simples: blocos de alvenaria suportam telhas de fibra ou cimento, que são cobertas com terra. Aí, é só plantar as sementes, manter a horta em local com incidência de um mínimo de quatro horas diárias de sol e seguir as regras de cultivo.
Em espaços de 2 metros quadrados, já dá para plantar alimentos suficientes para substituir a ida à feira.

A idéia é incentivar as pessoas a ter um contato maior com a natureza, uma alimentação melhor, mostrar como pode ser simples ter uma horta mesmo no ambiente urbano e ainda diminuir as ilhas de calor e reduzir a emissão de carbono.

“Através de cursos e campanhas, queremos levar a horta sobre telhas para todos. Nós queremos espalhar o verde pela cidade. Ocupar lajes, telhados. A horta do futuro é essa: perto de casa, perto de onde as pessoas vivem. Porque ela se integra não só à alimentação, mas também à mudança da qualidade de vida”, afirma Marcos Victorino, idealizador do projeto.

Fonte: Revista Vida Simples / Repórter Eco / O Guia Verde / Planeta Sustentável / Globo Repórter

domingo, 15 de maio de 2011

Fernanda Abreu - Eu Vou Torcer

Livros vivos



Uma biblioteca sem livros, mas com muitas pessoas, experiências de vida, pontos de vista e histórias.

É essa a proposta da Living Library, um projeto criado na Dinamarca, em 2000, por um grupo de jovens da ONG Stop the Violence.

A idéia é simples: o grupo criou uma biblioteca com um catálogo de pessoas disponíveis para conversar por alguns minutos com leitores dispostos a ouvir e a enfrentar os próprios preconceitos. São os chamados livros vivos.

São cegos, ex-presidiários, imigrantes, muçulmanos e outras pessoas que, por causa dos estereótipos, sofrem com a discriminação e o preconceito.

“Porque você usa o véu?”, “O que levou você a cometer um crime?”. O leitor pergunta, o livro responde e, então, se estabelece um diálogo, que pode ser o primeiro passo em direção a uma sociedade mais tolerante.

Os livros vivos são voluntários e a biblioteca é móvel, pode ser organizada por algumas horas em bibliotecas públicas, escolas, feiras e instituições.

Da Eslovênia ao Japão, do Canadá à Turquia, a Living Library já se espalhou por mais de 20 países e foi reconhecida pelo Conselho da Europa como um instrumento de promoção dos direitos humanos.

Para o grupo, o mais importante é promover a diversidade e mostrar que muitas vezes o preconceito e a discriminação ocorrem devido à falta de conhecimento.

“As pessoas são diferentes e não precisam mudar, é preciso apenas se respeitar. Nós vivemos em uma época em que precisamos de diálogo. Só com o diálogo poderemos ter mais compreensão, tolerância e paz. É isso que queremos com o projeto”, afirma um dos fundadores.

Fonte: Revista Vida Simples / Library Journal / Time To Change / Human Library

Música, além de qualquer fronteira

 
Não importa quão distantes estamos uns dos outros, seja por questões geográficas, ideológicas, religiosas, políticas, econômicas, culturais ou étnicas, a música tem o poder de romper qualquer barreira e nos unir sob a sensação de que somos todos seres humanos, com necessidades interiores muito parecidas.

Foi pensando nisso que o engenheiro de som Mark Johnson criou, em 2005, o projeto Playing for Change, que une músicos de rua de diversos lugares do mundo para interpretar canções de paz, tolerância e amor.

A idéia do projeto, que nasceu nas ruas da cidade de Santa Monica, na Califórnia, é conectar pessoas de todo o planeta, inspirá-las para transformar o mundo e promover a paz.
Para isso, o grupo construiu um estúdio móvel com os mesmos equipamentos usados nos melhores estúdios e, depois de gravar a música Stand By Me, na versão de John Lennon, com o músico Roger Ridley, percorreu subúrbios, reservas indígenas, vilas africanas e comunidades distantes, em busca de músicos locais que acrescentassem seu talento à construção de uma obra coletiva.

O resultado disso é um vídeo impressionante com todos cantando juntos sem nunca terem se encontrado (www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM).

Mais que um projeto de música, o Playing for Change é um movimento global de paz e compreensão, que consegue mostrar a força que temos quando nos unimos por uma mesma causa.

O movimento, aberto à adesão do público, gravou outras músicas ao longo desses cinco anos de existência e, atualmente, os músicos das mais diversas localidades realizam shows, juntos, pelo mundo.

A renda das apresentações é destinada para construir escolas de música e arte em comunidades carentes.


Fonte: O Globo / Blog Planeta Sustentável / Playing for Change

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Não jogue fora


Nem tudo o que se joga fora é lixo: muitas coisas que descartamos por falta de uso ou de espaço ainda podem ser utilizadas.
Pensando nisso, três estudantes de design em Veneza criaram o projeto Rifiuto con Affetto (rejeitado com afeto).
Elas modificaram um contêiner de lixo comum colocando prateleiras internas e duas portas transparentes na parte da frente para deixar tudo à vista, como numa vitrine. Lá dentro são deixados objetos, roupas, sapatos que ficam à disposição de quem passa e ganham uma segunda chance ao serem escolhidos por alguém.
“O objetivo do projeto é estimular uma reflexão individual sobre o desperdício, fazer com que as pessoas pensem se acumulam objetos por necessidade ou por imposição da indústria”, afirma Roberta Bruzzechesse, uma das criadoras do Rifiuto con Affetto.
Já houve quem encontrasse uma impressora em ótimo estado e quem levasse para casa um belo par de botas.
“A gente quer que as pessoas entendam que esses objetos que elas jogam no lixo podem ter uma segunda vida e que é importante cada um de nós ajudar a reduzir os resíduos em geral”, diz Roberta.
Os contêineres foram colocados em vários pontos de Veneza, e a população recebeu instruções de como usá-los. A idéia agora é que o projeto cresça e essas vitrines se espalhem por toda a cidade e, quem sabe, pela Itália.
Enquanto a idéia não pinta por aqui, você pode refletir sobre o que anda jogando fora. Será mesmo que não pode interessar a alguém?

Fonte: Revista Vida Simples / Tafter

Mães em grupo


Parto natural ou cesárea? Quais os cuidados que precisamos ter com o bebê? Amamentar por quanto tempo? A chegada do bebê faz surgir um monte de dúvidas.
Pensando nisso, muitas mães e voluntárias estão criando ONGs e grupos para reunir mães e compartilhar informações sobre formas de amamentação, cuidados com os bebês e experiências do cotidiano materno.
Um exemplo é a ONG carioca Amigas do Peito, que promove reuniões para incentivar principalmente a amamentação. O grupo ainda oferece um atendimento por telefone para tirar dúvidas e ajudar mães na hora de amamentar.
Questões da maternidade de quem espera pelo primeiro bebê ou já teve filhos também aparecem nos encontros semanais do Gama, uma associação paulista que conta com profissionais de diversas áreas para dar auxílio e tirar dúvidas. Lá, médicos, doulas e psicólogos dão todo tipo de apoio para as mães.
Como os encontros reais nem sempre são possíveis, há também uma série de comunidades virtuais em que as mães podem buscar apoio, repartir experiências ou tirar dúvidas, como acontece na comunidade online Parto do Princípio.
Todos esses grupos têm o mesmo objetivo: tornar a maternidade tranqüila e saudável para a mãe e o filho. Quem já recorreu a essa ajuda garante que funciona.
“Minha gravidez foi muito feliz e os primeiros meses do bebê também foram bem tranqüilos já que eu sabia muitas informações. Foi muito importante o apoio dos grupos e ONGs. Descobri que podia dançar com o meu bebê, dar banho de balde e até ir ao teatro”, diz Ana, que participou de um curso de gestante e teve bastante apoio de ONGs e grupos.

Fonte: Revista Vida Simples / Crescer / Pais e Filhos / Extra / Planeta Sustentável

quarta-feira, 11 de maio de 2011

As dificuldades do exercício de liderança na gestão de projetos

Veterinários Solidários



A ARCA Brasil – Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal é uma entidade sem fins lucrativos, sem vínculos partidários ou religiosos e foi criada em 1993 objetivando promover o bem-estar e o respeito aos direitos dos animais.

Referência para entidades governamentais e não-governamentais, a atuação da ARCA Brasil é reconhecida internacionalmente. Sua proposta é interligar profissionais (em particular os médicos veterinários), saúde pública, proteção animal e sociedade para o aprimoramento das relações homem-animal.

ARCA Brasil foi a entidade que consolidou no país o conceito de Posse Responsável de Cães e Gatos, por meio de projetos pioneiros de conscientização e de controle populacional, além de eventos inéditos. Com a criação dos Dez Mandamentos, a ARCA mudou a maneira de tratar esses bichos e deu um novo rumo à proteção animal no Brasil.

O Programa Veterinário Solidário da ARCA Brasil, lançado em 2004, é parte integrante da Campanha Nacional pela Posse Responsável. Seu objetivo é fornecer subsídios aos profissionais que demonstram sensibilidade e interesse por uma medicina que ajude a reduzir o abandono e o sofrimento animal em todas as suas formas. O médico veterinário é o elemento fundamental para a conscientização da sociedade.

Como funciona?

Veterinário Solidário oferece, como um profissional e cidadão consciente, seus conhecimentos e serviços – sempre dentro de suas possibilidades pessoais e operacionais. Isso não significa realizar descontos em serviços ou procedimentos cirúrgicos, e sim ter uma atitude positiva para com a situação de carência apresentada. A intenção é que cada um contribua com o que tem em mãos.

ARCA Brasil, com seu poder de comunicação e um dos melhores conteúdos de proteção e bem-estar animal do país, organiza, divulga e conscientiza a sociedade, encurtando um caminho já percorrido em diversos países desenvolvidos.
O intuito é unificar, fortalecer e aprimorar a relação com os animais, tendo como pontos principais:
1) Conscientizar a população;
2) Converter cães e gatos em verdadeiros membros da família;
3) Facilitar o acesso à esterilização (castração) para diminuir o abandono e o sofrimento desses animais.

Muitos dos problemas que acometem os animais podem ser solucionados por uma simples orientação. Você pode entrar em contato com os profissionais relacionados aqui, mas nada substitui a consulta periódica ao seu veterinário.

Se a causa dos animais é importante para você, colabore com a ARCA Brasil.

Relação dos Veterinários Cadastrados
Arca Brasil

O que é ter uma conduta ética na ação social?

Para discutir o papel da ética na ação social vamos começar entendendo o que é ser ético. Diferentemente do que muita gente pensa, ética não é um conjunto de regras impostas pela sociedade a fim de determinar o que é certo e o que é errado. Ética é o conjunto de valores e princípios que você e cada um dos indivíduos usa para decidir como se portar em cada ocasião da sua vida.

Ou seja, ética é um código de conduta pessoal, determinado única e exclusivamente por cada pessoa. Claro, que para delimitar os padrões que fundamentam esse código pessoal, leva-se em conta a experiência e o aprendizado desenvolvidos coletivamente, a partir do contato com outros indivíduos. Afinal, para decidir se você deve fazer algo ou não, se você pode fazer algo ou não e, claro, se você quer fazer algo ou não, você necessariamente tem que levar em conta como isso pode afetar outras pessoas, que barreiras ou facilidades eles podem eventualmente criar para você, comparar a situação a outras semelhantes. Enfim, embora os parâmetros da sua ética sejam decididos só por você, você está inserido em um contexto social e isso influencia as suas decisões.

Portanto, todo mundo tem sua ética. Não faz sentido dizer (embora seja comum ouvir por aí) que alguém não tem ética. Quando se diz isso provavelmente o que se quer dizer é que certa pessoa demonstra ter padrões éticos diferentes do que se espera dela como cidadã, por exemplo, ou mesmo diferentes da ética da pessoa que a acusa.

"Não há agência certificadora para nosso caráter ético. Ele depende só de nós, de nossa consciência, com toda a insegurança que isso possa trazer – e quanto mais insegurança trouxer, melhor, porque mostrará que estamos mesmo em dúvida diante de nós e de nossa ação", explica Renato Janine Ribeiro, professor de Ética e Filosofia Política na Universidade de São Paulo.

E como a ética interfere na atuação de um empreendedor social?

Basicamente, a ética define como o empreendedor coloca em prática a sua ação social. E o rigor com que ele lida com as suas decisões garante que ele não abra mão da sua ética. Por exemplo, um empreendedor social que tem como princípio ético não se relacionar com determinada empresa, provavelmente não aceitaria recursos financeiros desta empresa para patrocinar seus projetos. Ou seja, isso não seria ético para ele. Mas talvez para outro empreendedor isso não configure um desvio ético, afinal, como falamos no começo, ética não é um conjunto de "certos" e "errados" que devem ser seguidos por um grupo.

É sim um posicionamento individual baseado fundamentalmente nas consequências que uma pessoa vê como possíveis ao se relacionar com outras pessoas.

Mas é importante lembrar sempre que a ética deve ser recíproca, ou seja, ao se autorizar a fazer algo, você também deve autorizar os outros indivíduos a fazer o mesmo. E esta é uma condição importante, porque, sem ela, a convivência não seria possível. Imagine, por exemplo, se a ética de uma pessoa permite que ela agrida violentamente todos aqueles que discordam das suas opiniões. Para aplicar esta "regra" ela teria que permitir ser igualmente violentada quando discordasse de alguma opinião. Como isso não é interessante para ninguém, cada um busca uma ética que contemple regras morais que permitam a convivência harmônica e pacífica.

O empreendedor social deve, portanto, questionar sempre que necessário a sua relação com a sociedade e definir de que forma pretende se relacionar com as pessoas que beneficia e o contexto social onde atua.

Seguindo com rigor os padrões criados nesta conversa com ele mesmo o empreendedor torna-se coerente com a sua ética e com a própria sociedade.

Para saber mais sobre o assunto clique no link abaixo!

Site do Professor Renato Janine Ribeiro http://www.renatojanine.pro.br/